Todas as variáveis que completam a prescrição de um treino de musculação possuem sua importância, porém, precisamos ajustá-las de maneira inteligente para obter respostas seguras e eficientes ao praticante. Muitos ainda adotam o lema de pegar muito peso, esquecendo das outras variáveis e, principalmente, da amplitude do treino. Será que com muita carga e pouca amplitude, consigo bons resultados?

No estudo conduzido por Mcmahon et. al., (2014), foram colocadas 26 pessoas ativas, porém, destreinadas a 12 meses, para a realização de Leg Press, Agachamento e Cadeira Extensora, 3 vezes por semana, durante 8 semanas. Os participantes realizaram 3 séries para cada exercício com 80% de 1RM, e foram divididos em 2 grupos:

– Grupo carga baixa com maior amplitude: 174kg total / 90º de amplitude.

– Grupo carga alta com menor amplitude: 210kg total / 50º de amplitude.

Os resultados mostraram a perda de gordura por ultrassonografia e a hipertrofia muscular através da seção transversa do músculo Vasto lateral. O grupo que utilizou menos carga e maior amplitude reduziu cerca de 12% de gordura corporal, enquanto o grupo que realizou os exercícios com carga alta e pouca amplitude obtiveram perda de apenas 4% de gordura, bem inferior ao grupo que utilizou menos carga.

Já correspondente à hipertrofia muscular, o grupo que utilizou carga baixa e maior amplitude aumentou cerca de 59%, enquanto o grupo de carga alta com menor amplitude aumentou apenas 16%. Neste sentido, podemos ver que não adianta “lotar” a barra e/ou a máquina de peso e diminuir os ângulos de movimento. Antes de treinar com o “ego”, treine de forma inteligente. A ciência nos explica como aplicar. Para maiores informações sobre treinos eficientes, conheça o Vini Personal.